sexta-feira, 28 de abril de 2006

A Janela

Um homem desconfiava e desesperava do amor de

Deus. Um dia, enquanto vagueava pelas colinas que rodeavam a sua cidade, encontrou um pastor. Este, vendo-o assim acabrunhado e aflito, perguntou-lhe:

Porque anda assim tão perturbado, amigo.

Sinto-me imensamente só.

Também eu ando só, mas não estou triste.

Talvez porque Deus lhe faz companhia!?

Adivinhou.

Eu, pelo contrário, não tenho a companhia de Deus. Não consigo acreditar no seu amor. Como é possível que Ele ame todos os homens um por um? Como é possível que me ame a mim?

O pastor perguntou-lhe:

Vê lá longe a cidade? Vê as casas, vê as janelas das casas?

Sim vejo. Vejo tudo isso.

Digo-lhe então que não deve desesperar. O sol é um só mas chega a todas as janelas da cidade, mesmo às mais pequenas. Todos os dias são beijadas pelo sol ao longo do dia.

O amor de Deus não conhece fronteiras nem faz

distinção entre as pessoas. Ele a todos dá amor e carinho, mas de maneira diversificada. A cada um segundo a sua maneira de ser e a sua

necessidade.

O importante é que cada um tenha a porta ou

janela aberta ao seu Amor de cada dia.

2 comentários:

Marlene Maravilha disse...

Gostei muito do teu blog.
Parabéns! Bonitas palavras.
Que o Senhor te guarde e te abençoe. Com certeza visitarei o mais vezes
Abraços

Marlene Maravilha disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.