sábado, 15 de dezembro de 2007

Quem quer uma Igreja a preto e branco?

Século XXI.
A idade média já lá vai...
Muita água correu pelos rios e desaguou nos mares ao longo da história...
Houve vitórias, conquistas, descobertas...
O Homem foi evoluindo, crescendo e desenvolvendo-se...
Foi-se desenvolvendo e criando para si próprio melhores condições de vida, conforto, bem-estar...

Surge a fotografia, o cinema, a televisão.
No início tudo era a preto e branco mas depois surge a cor e tudo se torna mais real e verdadeiro.
Graças à luz podemos ver a cor.

Um mundo colorido é o sonho de qualquer criança.
Vemos como as crianças adoram cores vivas e variadas.
A cor atrai as crianças.

É como um jardim.
Sem cor perde a sua graça, perde o seu sentido e essência de existência.

A Igreja, nos primeiros tempos, era muito colorida. Vivia-se, celebrava-se, festejava-se e dava-se acção de graças com muita Alegria e muita cor.
Depois veio a romanização da Igreja... tudo começou a ficar escuro... desapareceu muita luz e começou a predominar o preto e branco. Foi como que um desbotar de um arco-íris para dar lugar a uma nuvem cinzenta.
A ausência de luz veio assim dar uns tons de preto e branco à Igreja.

Hoje vivemos numa geração a cores.
O Vaticano II veio abrir as portas e janelas da Igreja para arejar do cheiro a mofo e entrar uma luminosidade que faça com que as cores se tornem vivas e atraentes.

Será que se esqueceram de abrir alguma porta ou janela?
Será que na Igreja já é outra vez tudo a cores como nos primeiros séculos ou ainda há muita coisa a preto e branco?

Basta de Igreja a preto e branco.

Luta por uma Igreja a cores.


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